O sucesso e o crescimento de um varejo ou negócio não depende apenas de boas ideias, é preciso, principalmente, que o profissional faça uma gestão eficiente de dados e informações. Para isso, um dashboard de resultados pode ser a solução.

Apesar do nome em inglês, não é um bicho de sete cabeças. Talvez essa já seja até uma ferramenta que você usa, mas ainda sente dificuldades de utilizá-la da melhor forma, de maneira eficiente e estratégica.

No entanto, se você nunca ouviu falar ou não conhece nada sobre dashboard, é possível que você já tenha assistido algum filme com executivos analisando inúmeros gráficos com os resultados do negócio.

Na prática, esses gráficos são o que chamamos de dashboard de resultados, uma espécie de relatório visual que auxilia na análise dos resultados de uma empresa ou negócio. Eles conciliam e simplificam as informações de diversos departamentos de modo visual.

É uma ferramenta que impacta diretamente na gestão de resultados e recursos e no planejamento da empresa, imprescindíveis para o seu sucesso. Por isso, aderir a utilização de um dashboard é, sobretudo, evitar problemas futuros, como a falência.

Embora alguns varejistas conheçam essa ferramenta e saibam da sua importância, uma parcela considerável não sabe como montar uma aplicação de maneira eficiente. Por isso, nós iremos te ajudar, definindo o que é dashboard de resultados e dando dicas que auxiliem na montagem da aplicação para o seu varejo.

O que é Dashboard de Resultados?

Dashboard é uma ferramenta de gestão que objetiva facilitar a interpretação de informações. Para isso, os dados de uma empresa são transformados em gráficos e exibidos em um painel ou relatório com os resultados.

Esse painel pode servir tanto para o controle desses dados (sem apontar resultados, apenas para o registro de informações); para o acompanhamento (focado no desenvolvimento da empresa) e, obviamente para os resultados da empresa durante um determinado período (servindo para apresentar um diagnóstico).

Através de um dashboard, é possível visualizar inúmeras informações que fazem parte da rotina de trabalho e dinâmica de uma empresa, como por exemplo:

número de vendas em um determinado período;
quanto cada rede vendeu por unidade;
investimentos e despesas;
produtos que estão estocados;
informações sobre campanhas de marketing;
resultados dos negócios por estado (para o caso de ser uma empresa com atuação nacional).

Existe inúmeras possibilidades de gráficos para cada um desses tópicos, que podem ser escolhidos de acordo com a preferência do gestor e que melhor simplifique e facilite a comunicação das informações, seja através de gráficos em mapa, coluna, linha ou pizza.

Além das possibilidades de gráficos, também há diferentes tipos de dashboard. Como o operacional, utilizado por equipes que participam ativamente das operações. O tático, que foca no planejamento e execução ligados a recursos, principalmente.

E o estratégico, por exemplo, que como o próprio nome diz, busca mostrar os dados mais gerais do negócio para, a partir disso, montar estratégias com o objetivo de superar dificuldades e alcançar melhorias e resultados positivos futuramente.

Como montar uma aplicação de dashboard?

A seguir, daremos algumas dicas para que você, varejista, consiga montar uma aplicação de dashboard de forma efetiva e prática. Dessa forma, você colherá bons frutos e resultados no futuro, a partir dessa ferramenta importantíssima de planejamento do varejo.

Quais dados você vai apresentar?

O primeiro passo é definir os dados que serão apresentados, de acordo com o objetivo da criação da dashboard. Por exemplo, se o objetivo for monitorar as vendas, os dados devem incluir valores, investimentos e oportunidades criadas pelo vendedor.

Obviamente, os dados devem estar alinhados aos objetivos da empresa e precisam ser relevantes para o funcionamento dela, com base na sua estratégia de planejamento.

Escolha o tipo de dashboard

De acordo com os objetivos da criação do dashboard, você precisará definir qual tipo melhor se adequa ao que você está buscando, se operacional, tático ou estratégico, como já explicamos anteriormente.

Defina qual gráfico é apropriado

Como vimos, dashboard é uma ferramenta que preza pelo visual. Por isso, ao trabalhar com dados é imprescindível se pensar na melhor forma que eles serão apresentados.

E o que ajuda a definir o tipo de gráfico é a plataforma em que eles serão apresentados, se em uma projeção (que seria indicado o uso de gráfico pizza por ser mais fácil de visualizar) ou apenas em computadores e celulares (que pode ser o gráfico de barras, por exemplo).

Atente-se à escolha das cores e padronização do painel

É importante que as cores que você escolha ao montar um dashboard, expresse, de forma coerente, o que os indicadores que serão analisados, estão medindo.

Além disso, o painel precisa cumprir o seu objetivo de facilitar a interpretação de informações, seguindo um padrão. E uma forma de fazer isso é, por exemplo, hierarquizando alguns indicadores, de acordo com o que se pretende apresentar. Primeiro vem a relevância estratégica, depois os custos e por aí segue.

Adote um sistema automatizado de controle

Sabemos que é bem difícil fazer todo o controle que um dashboard exige de forma manual. Por isso, uma dica importante é automatizar esse processo.

Através de um sistema de controle, será possível fazer a coleta, tratamento e análise dos dados de forma muito mais simples e prática, sem que essa atividade seja destinada para alguém da equipe, que teria muito trabalho para executá-la.

Conclusão

Aprendemos o quanto o uso de um dashboard de resultados pode ser positivo para a rotina de trabalho e planejamento estratégico de um varejista e como isso pode impactar nos resultados do seu negócio.

Além de uma ferramenta de gestão, é uma prática que facilita a interpretação de dados importantes da empresa (tarefa que não é fácil de realizar) e pode servir para controle, acompanhamento e apresentação de resultados. Tudo isso através de gráficos.

Seja através de um dashboard de resultados operacional, tático ou estratégico, é fato que essa técnica proporciona inúmeras vantagens se utilizada de forma eficiente pelo varejista. E por isso deve ser prioridade sempre que se pensar em planejamento e resultados.

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